A Vista Perfeita

terça-feira, 22 de abril de 2014

Procurar corretor pode evitar golpe no aluguel de imóveis, diz Creci



Não é de hoje que turistas são vítimas de golpes quando decidem alugar um imóvel no litoral para passar um feriado, férias ou apenas um final de semana. Há casos em que o apartamento ou casa nem existem. Em outras situações, o estado de conservação não condiz com o descrito pelo proprietário. Nesse feriado prolongado, de Páscoa e Tiradentes, um pedreiro foi vítima de estelionatários em Praia Grande, uma das cidades da Baixada Santista onde os golpes são mais frequentes. Guarujá é outro município com alto número de ocorrências, afirmou o delegado subregional do Creci de Santos, Carlos Manoel Neves Ferreira, que dá uma dica considerada primordial para evitar o problema: procurar o corretor, ao invés de formalizar o negócio por conta própria. 

"As pessoas procuram imóveis para temporada por meio de internet ou de pequenos anúncios em jornais. Muitas não têm tempo de vir procurar e confiam na pessoa (que está alugando). O problema é que não conhecem quem está do outro lado do telefone, se realmente é o proprietário. Acabam fazendo o depósito de 50% do valor para garantir o imóvel e perdem o dinheiro. O ideal é procurar um corretor profissional, ele vai lá e tira fotos atualizadas do imóvel. Muitos alugam e a foto já é antiga, aí ligam pra delegacia pra fazer queixas em relação ao imóvel porque a mobília da imagem era nova e quando foram ver era velha e usada; o prédio tinha garagem mas, agora, já é coletiva, as vezes não tem vaga pra todos os apartamentos. Nem sempre, a pessoa passa as informações corretas. Às vezes o imóvel nem existe", explicou Ferreira. 
 
Segundo ele, há casos de que o suposto locador fica sabendo de um apartamento à disposição pelo porteiro do prédio e passa a oferecê-lo. Com isso, arrecada metade do aluguel de 40 a 50 pessoas. Os locatários perceberão o golpe apenas quando chegarem ao local. "O proprietário nem sabe o que está acontecendo"
 
Para o delegado do Creci, a procura de um corretor também é válida para os locadores, evitando assim assaltos, já que ao colocarem a placa de "aluga-se" na frente da residência, o dono do imóvel está sujeito a esse tipo de violência, pois não costuma buscar informações detalhadas do interessado. "O corretor quando atende cadastra o nome, endereço, pede RG pra conferir se a pessoa existe, telefone, e depois liga pra confirmar pra ver se não é de má índole. Quando trata com o proprietário, não vai saber quem é a pessoa ", disse Ferreira, que para evitar assaltos em prédios disponibiliza um livro na portaria de, pelo menos, 90% dos edifícios para que seja marcado o nome do corretor, identidade, horário de entrada e saída dos visitantes. "Quem chega é obrigado a mostrar o Creci e também os documentos dos acompanhantes interessados no aluguel".
 
A realização de um contrato particular de locação para evitar surpresas de ambos os lados também é aconselhada. Um descritivo do que há no interior do imóvel deve constar no documento, por exemplo. "A sociedade quer fazer sem intermediação ou segurança nenhuma. O corretor é mais transparente, ele é o responsável, vai o número da empresa no contrato. Se for autônomo, vai com o Creci dele, responsável para que ninguém tenha prejuízo".



Fonte: Atribuna



Att, 
Caroline Espinosa
(13) 99703-8430

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