O prédio da Hospedaria dos Imigrantes, na Vila Mathias, continua passando por melhorias para abrigar a Faculdade de Tecnologia (Fatec), que hoje funciona na Aparecida.
Em 31 de agosto de 2012, A Tribuna mostrou o início dos serviços feitos pela FortNort Desenvolvimento Ambiental e Urbano Ltda, vencedora da licitação no valor de R$ 2 milhões.
À empresa coube: colocar os tapumes no entorno do imóvel, limpar o terreno de 10 mil metros quadrados, além de escorar as alvenarias existentes. Este último processo ainda está em andamento, segundo a assessoria de imprensa do Centro Paula Souza, responsável pelas Fatecs no Estado.
Em seguida, a FortNort fará as instalações elétricas e hidráulicas no local. Esta primeira etapa está prevista para ser concluída em fevereiro de 2014.
Somente após esse processo, será iniciado o restauro da alvenaria externa e das adequações dos ambientes internos do prédio, que é tombado por órgãos de defesa do patrimônio cultural e histórico.
“O projeto está em desenvolvimento pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam). A entrega está prevista para julho deste ano. Só então poderá ser estimada a intervenção necessária, a duração e o investimento das obras de restauro”, diz a nota enviada pelo Centro Paula Souza.
Mais estruturaCom a mudança de prédio da Fatec em Santos, a previsão é que a capacidade de alunos passe dos 1.504 alunos matriculados para cerca de três mil estudantes.
Com um espaço maior, além dos cursos oferecidos atualmente na Fatec de Santos - Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Empresarial, Gestão Portuária, Logística e Sistemas para Internet - outros deverão ser incluídos na grade curricular, entre eles Petróleo e Gás e Construção Naval.
ObrasA Tribuna esteve no local e pôde observar que todos os tapumes foram colocados e que a área interna tem menos entulhos. Segundo trabalhadores que não se identificaram, cerca de 200 caçambas com lixo foram retiradas do lugar.
Outro ponto observado foi a ausência de moradores de rua e usuários de drogas dentro da Hospedaria (problema comum antes dos serviços serem iniciados). Os operários dizem que eles não frequentam mais o espaço.
“Eles tentam retirar os tapumes para entrar. Em algumas situações, encontramos eles aqui, mas pedimos para que saiam e eles acabam indo embora”, disse um trabalhador.
O caminhoneiro Cláudio Lourenço Lemos - vizinho do terreno - conta que os moradores de rua agora ficam mais no entorno da obra e que a segurança no loca continua ruim.
“Meu caminhão já foi roubado quatro vezes. Eles ficam do lado de fora e fazem suas necessidades (fisiológicas) no chão. O cheiro é horrível e está tudo cheio de lixo”, relatou.
Além disso, ele comenta que muitas pessoas que moram perto da Hospedaria já pegaram dengue. “Mosquito aqui tem de monte. A maioria das pessoas já foi contaminada”, conta Lemos.
Fonte: Atribuna
Att,
Caroline Espinosa
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