A Vista Perfeita

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Avenida Ana Costa é frequentada por quem gosta de diversão e tranquilidade



Ir a mais de um shopping, ver um monumento, passear de trólebus, olhar centenas de palmeiras-imperiais, tomar café, observar uma galeria subterrânea que era secreta até o ano passado. Tudo isso é possível em um passeio pela Avenida Ana Costa, em Santos. 
 
Em quase três quilômetros, a via reúne 1.621 imóveis, 1.755 comércios e 15 agências bancárias. Por suas pistas circulam mais de 44 mil veículos por dia. Ela começa na Avenida Rangel Pestana e segue até a praia, percurso que pode ser feito de carro, a pé, de ônibus, trólebus ou de bicicleta, pela ciclovia.
 
Em seu canteiro central, chamam a atenção das pessoas as cerca de 300 palmeiras-imperiais. As mudas destas espécies foram trazidas das Antilhas por Dom João VI, entre 1808 e 1818, e por isso são chamadas de imperiais. Na Ana Costa, algumas das árvores mais antigas são do início do século 20. O hino oficial da Cidade faz referência a estas palmeiras.
 
Durante a caminhada, o visitante vê a Igreja Coração de Maria, a Praça Independência com o Monumento aos Andradas, uma homenagem aos irmãos José Bonifácio de Andrada e Silva, Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva, que tiveram atuação decisiva na Independência do País. A obra foi escolhida por concurso e construída em 1922.
 
No ano passado, durante os trabalhos de revitalização do trecho da avenida no Gonzaga, foi descoberta por acaso uma galeria subterrânea, que serviria para canalizar, há mais de 100 anos, dois rios vindos dos morros e do Porto de Santos. Ali, a Prefeitura instalou um poço de visita isolado por um vidro, de onde pode-se observar seu interior.
 

História
 
A avenida ganhou esse nome depois de um crime no local, em 1889. O proprietário de terras Casimiro Alberto Matias Costa acompanhava seus funcionários, que abriam caminho para ligar a Vila Mathias ao Gonzaga, quando foi abordado pelos irmãos Antonio Batista de Lima e Ovídio de Lima. Eles alegavam que o trecho em questão lhes pertencia. Durante uma discussão, Costa foi baleado na testa. Os irmãos Lima foram absolvidos, e a via, oficializada em fevereiro de 1921, levou o nome da viúva, Ana Costa.



Fonte: Atribuna


Att, 
Caroline Espinosa
(13) 99703-8430

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