A Vista Perfeita

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Transporte marítimo bate recorde em 2012



O transporte marítimo internacional bateu recorde no ano passado, ao movimentar 9,2 bilhões de toneladas de cargas.

O resultado, que aponta um crescimento de 4,3% sobre o total obtido em 2011, é reflexo da crescente demanda doméstica da China e dos aumentos registrados no comércio entre os países asiáticos e entre as nações do Hemisfério Sul, entre elas, o Brasil.

Os dados integram o Relatório de Transporte Marítimo 2013, da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês), anunciado pelo órgão internacional na última quinta-feira.

O levantamento também aponta um aumento na movimentação de contêineres entre os portos no ano passado. A alta foi de 3.8%, chegando à 601.8 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Segundo técnicos da Unctad, essa expansão explica a alta percebida nos investimentos em infraestrutura portuária em 2012, ação necessária para ampliar as instalações nos complexos marítimos e atender à nova demanda operacional.

Essa fenômeno também foi percebido no Porto de Santos. Exatamente no ano passado, estavam em construção os dois novos terminais de contêineres do complexo, o da Brasil Terminal Portuário, instalado na Alemoa (Santos), na Margem Direita, e o da Embraport, na Área Continental de Santos (ao lado da Ilha Barnabé), na Margem Esquerda. Os dois empreendimentos, que representaram um investimento de R$ 4,3 bilhões, iniciaram suas operações em 14 de agosto e 3 de julho, respectivamente.



Frota
Se o crescimento no comércio marítimo mundial alavancou investimentos na infraestrutura portuária, o mesmo não pode ser dito da situação enfrentada pelo setor de navegação.

A capacidade da frota mundial de navios mais que dobrou entre 2001 e o início deste ano. Somente em 2012, o crescimento foi de 6%. No início desse ano, os cargueiros em atividade podiam levar 1,536 bilhão de toneladas.

Em janeiro último, esse total era de 1,628 bilhão de toneladas, segundo dados do Relatório de Transporte Marítimo do Unctad.

O aumento dessa oferta, aliado a uma economia mundial ainda se recuperando das crises financeiras da década passada, pressionou o valor dos fretes, apontam analistas do órgão internacional.

Nesse cenário, armadores e companhias de navegação reduziram o valor de seus fretes, chegando em alguns casos a não cobrir os custos. As empresas adotaram estratégias para suportar as condições do mercado. Muitas implantaram medidas para diminuir o consumo de combustível (um dos maiores custos) durante as viagens.


Fonte: Atribuna


Att, 
Caroline Espinosa
(13) 99703-8430

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