Contribuintes criticam reajuste de 12% no IPTU de Santos a partir do ano que vem

A notícia de que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Santos será reajustado em 12% no ano que vem, como já era de se esperar, não agradou os contribuintes da Baixada Santista. O aumento no tributo partiu do Executivo e foi aprovado na última terça-feira na Câmara Municipal, em segunda e definitiva votação.

”Será que minha aposentadoria também vai aumentar 12%?”, disparou o aposentado Helvio Cravo, lembrando que para pagar o tributo terá que reservar seu décimo terceiro. “Já passou da hora do povo manifestar-se. 

Vamos para rua acabar com essa farra de políticos inescrupulosos. Vamos descobrir quem votou a favor, quem votou contra, e fazer circular pela internet as vésperas da próxima eleição para vereador”, comentou.
 
Quem também não ficou nem um pouco satisfeito com o reajuste foi o internauta Valtes dos Santos. “Isso é uma vergonha, um aumento maior que o dobro da inflação prevista para o ano. Valor venal é o cacete, nada justifica empobrecer o cidadão santista. Nenhum trabalhador teve esse índice de aumento, a não ser os políticos que legislam em causa própria”.
 
A notícia também desagradou o internauta Osvaldo de Almeida. “Espero que esses vereadores que aprovaram o aumento do IPTU em 12%, quando o aumento do salário mínimo foi de pouco mais de 5% para quem ganha até um salário e pouco mais de 4% para quem ganha mais, sejam corajosos de falar para o povo nas próximas eleições municipais que votaram contra a população, e que foi o prefeito quem mandou”.
 
”Só ferraram a gente! E o pior é que não se vê o retorno dessa grana em benfeitorias. Queria ter um aumento desses”, comentou decepcionado o publicitário Patrick Machado.
 
”Moro na mesma residência há 32 anos e não me recordo de um aumento tão grande. Capricharam dessa vez”, afirmou o aposentado Lauro João, que reside na Vila Belmiro.
 
Para justificar a paulada no bolso dos contribuintes, a Prefeitura de Santos alega que houve necessidade e atualizar a planta genérica da Cidade (sem reajuste desde 2008), em face à grande valorização dos imóveis nesses últimos anos.



Fonte: Atribuna


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