
Em diversas cidades dos Estados Unidos é mais barato comprar um imóvel do que alugá-lo. Essa situação acontece em 12 cidades, entre elas Detroid, Orlando e Houston, por exemplo, segundo estudo divulgado pelo site huffingtonpost.com Mas, e aqui no Brasil, vale mais a pena alugar ou comprar?
Segundo análise do vice-presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Flávio Prando, a realidade econômica que o Brasil vive atualmente faz com que seja mais interessante, no geral, comprar um imóvel do que alugá-lo. Há muitos anos o crédito imobiliário era muito caro, com altíssimas taxas de juros, o que dificultava muito um financiamento, a ponto de não compensar optar por tal modalidade.
Atualmente, porém, as taxas de juros caíram muito e junto com a queda os prazos para o financiamento se estenderam de uma forma nunca vista antes, “a Caixa Econômica Federal financia um imóvel em 35 anos”, lembra Prando. Assim, juntando o custo de crédito imobiliário relativamente pequeno, com prazos longos, o que permite parcelas menores, comprar se torna mais interessante do que alugar.
Outro fator que facilita a compra é a redução da entrada. Atualmente, os bancos exigem cerca de 10% do valor do imóvel como entrada e, caso esteja no programa Minha Casa Minha Vida, muitos interessados podem financiar 100% do valor da casa.
O que justifica, então, pessoas alugarem ao invés de comprar? Para Prando, a resposta é simples: ou porque não possuem o valor da entrada ou porque estão vivendo no local de forma temporária.
Expectativa de alta nos preços dos imóveis
Prando também analisa se atualmente é mais interessante alugar um imóvel, esperar que os preços caiam e ai sim comprar. Na realidade, não há perspectiva de queda de preços, sobretudo em São Paulo e no segmento de imóveis que atendem a classes C, ou seja, na faixa de R$ 100 mil a R$ 250 mil. Segundo o especialista, quem compra esse tipo de imóvel tem renda mensal média na faixa dos R$ 3.000 a R$ 6.000 e ainda estão demandando muitas casas.
Prando também analisa se atualmente é mais interessante alugar um imóvel, esperar que os preços caiam e ai sim comprar. Na realidade, não há perspectiva de queda de preços, sobretudo em São Paulo e no segmento de imóveis que atendem a classes C, ou seja, na faixa de R$ 100 mil a R$ 250 mil. Segundo o especialista, quem compra esse tipo de imóvel tem renda mensal média na faixa dos R$ 3.000 a R$ 6.000 e ainda estão demandando muitas casas.
Como os preços dificilmente cairão, por mais que estejamos vendo um certa acomodação dos valores, a sugestão é de compra. Para aqueles que acreditam que os preços subiram muito nos últimos anos e que haverá uma queda dos preços em breve, Prando é totalmente contrário a essa visão.
Segundo o especialista, os preços dos imóveis no Brasil ficaram estagnados durante muitos anos, da década de 90 até os anos 2000, principalmente, e o que vemos agora é uma correção. “O crescimento dos preços nos últimos anos é uma recuperação do período que ficaram estagnados”, diz Prando.
Hoje em dia, comparando os valores dos imóveis em São Paulo com os das demais grandes e principais cidades do mundo, existe certa equiparação. Além disso, o especialista pontua que nos próximos meses podemos ver um crescimento mais moderado nos preços dos imóveis, refletindo o desanimo na economia mundial, a crise na Europa e os humores negativos no mundo todo. Porém, já não há mais espaço para construir em São Paulo e a cada ano entram milhares de novos compradores no mercado, “ as classes C e D estão longe de estarem saciadas”, avalia Prando. Logo, não dá para apostar em queda de preços.
Realidade norte-americana
Segundo relatório publicado, as 12 cidades em que é mais barato comprar um imóvel do que alugá-lo nos Estados Unidos são:
Segundo relatório publicado, as 12 cidades em que é mais barato comprar um imóvel do que alugá-lo nos Estados Unidos são:
1.Detroit, Mich.
2.Orlando, Fla.
3.St. Petersburg, Fla.
4.Pittsburgh, Pa.
5.Jacksonville, Fla.
6.Tampa, Fla.
7.San Antonio, Texas
8.Riverside, Calif.
9.Las Vegas, Nev.
10.Houston, Texas
11.Sacramento, Calif.
12.Phoenix, Ariz.
Fonte: Infomoney
Att,
Caroline Espinosa
(13) 9703-8430
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