A Vista Perfeita

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Risco de Bolha em Santos é Descartado

Empresários da Construção civil, descartam risco de bolha na cidade de Santos...
 

O noticiário intenso sobre a crise nos países ricos e o esfriamento da economia brasileira a partir do semestre passado geraram uma dúvida entre os que se impressionam com as torres que continuam mudando a paisagem de Santos. Estaria o setor imobiliário santista sob risco de uma bolha?

Essa preocupação exige uma análise profunda das tendências de mercado – área essa que é um dos temas principais da segunda edição do Ficon – Fórum da Indústria da Construção de Santos e Região, que começa nesta quinta-feira, às 9h15, no Mendes Convention Center. O seminário é uma realização do Sistema A Tribuna de Comunicação e Una Eventos.

Para empresários da construção, esse risco inexiste porque, mesmo com tantas obras acontecendo ou agendadas para os próximos anos, a demanda é muito grande.

As pesquisas indicam que a melhora do poder aquisitivo acontece em todas as classes sociais, da mais pobre à mais robusta, e ainda há muita gente querendo realizar o sonho da casa própria ou trocar a atual por uma mais moderna.
Além disso, a queda dos juros deve atrair de volta os investidores que saíram do setor imobiliário para aplicar em fundos.

O diretor da Odebrecht, Marcello Arduin, descarta esse risco lembrando que a demanda por imóveis na região crescerá muito devido aos R$ 45 bilhões que serão investidos em toda a região até 2020.

O empresário Armênio Mendes, da Miramar, explica que a bolha da Europa se deu por excesso de oferta, o que está longe de acontecer na região. Para ele, o setor precisa ficar atento ao aumento dos custos.

Para o diretor da Franz Construtora, Salvador Franzese, o momento é de acomodação de preços. Ele também está preocupado com o aumento dos custos. “Mas em hipótese nenhuma vivemos uma bolha”.

O diretor da Família Capital, Mário Esteves, também ressalta que o aquecimento inicial passou e que agora o mercado vive o ajuste de preços. “Permanecerá no mercado quem é bom, sabe trabalhar e atrair investimentos. Acredito que ainda teremos muitos anos de cenário positivo”, diz Esteves.

A diretora da Vértice, Iná Quintas Castaldi, descarta o risco de bolha porque o crescimento do País tem bases sólidas em todas as regiões e segmentos da economia. “Superamos a euforia inicial e estamos entrando em uma fase de equilíbrio, de um comércio saudável do ponto de vista de quem compra e de quem entrega”.

Já o presidente do Serviço Social da Construção Civil do Estado (Seconci), Antônio Carlos Salgueiro de Araújo, diz que a Baixada Santista especificamente não corre risco de bolha, pois recebe investimentos de petróleo e infraestrutura.

“Estes investimentos, além de demandarem diretamente o mercado da construção civil, também representam uma demanda indireta através da construção habitacional”.



Fonte: Atribuna




Att, 
Caroline Espinosa
(13) 9703-8430

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